O treinamento cognitivo vem sendo uma importante ferramenta na reabilitação, que visa
o aumento tanto da capacidade cognitiva quanto física, e tendo como consequência a
fadiga mental, que pode ser definida como um estado psicofisiológico causado por uma
demanda de esforço físico ou mental. Alterações centrais a níveis corticais e sistêmicos
vem sendo analisadas para explicar quais efeitos o treinamento cognitivo desempenha
nas respostas adaptativas do exercício. A literatura mostra que a fadiga mental pode
afetar o desempenho físico de maneira negativa. O objetivo deste estudo é investigar os
efeitos agudos da tarefa cognitiva no desempenho em teste de força muscular em
indivíduos saudáveis e fisicamente ativos. Trata-se de uma pesquisa quantitativa
transversal de medidas repetidas. Serão incluídos adultos do sexo masculino com idade
superior ou igual a 18 anos e menor ou igual a 40 anos, saudáveis e fisicamente ativos.
O protocolo experimental consiste na realização 3 visitas, sendo a primeira uma visita
de reconhecimento, sem intervenção, e o seguimento (follow-up) das demais visitas
ocorrerá por um intervalo de 72 horas. A primeira visita objetiva a apresentação da
pesquisa e a familiarização com os instrumentos de avaliação. Durante esta visita será
realizada a anamnese e colhidas as medidas biométricas dos participantes.
Posteriormente, eles serão familiarizados com a tarefa cognitiva (denominada de mira
ao alvo), com o questionário para avaliação do humor e com o dinamômetro. Na
segunda visita será aplicada a condição controle, ou seja, a tarefa cognitiva neutra
(documentário BBC Planet Earth) e o teste de força, na terceira visita será aplicada a
condição experimental que consiste na realização de tarefa cognitiva, seguida do teste
de força. Esta pesquisa foi aprovada pelo CEP da UFDPar sob o CAAE:
67587817.7.0000.5214.