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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA SYNDEL CAROLINE RIBEIRO FRANCO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA SYNDEL CAROLINE RIBEIRO FRANCO
DATA: 11/10/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Sala do PPGCBM (391)
TÍTULO: Estudo epidemiológico da soroprevalência e circulação dos poxvírus na região litorânea do Piauí.
PALAVRAS-CHAVES: Orthopoxvirus, Vaccinia virus, soroprevalência, zoonoses, Brasil
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

No Brasil, a situação epidemiológica dos Orthopoxvirus (OPXV) tem sido objeto de estudos desde o início do século. Estudos recentes mostram a presença de surtosocasionados por estes vírus em diversas regiões do país com casos registrados tanto em áreas rurais como áreas urbanas. A ampla circulação de OPXV traz preocupações em relação à ocorrência de surtos zoonóticos, especialmente para a população que não foi vacinada contra varíola. Desta maneira, um estudo transversal tem sido conduzido para compreender melhor a prevalência dos OPXV e avaliar fatores de exposição que podem estar relacionados com a presença de OPXV em uma população urbana da cidade de Parnaíba, Brasil. Um total de 104 indivíduos foram amostrados, produzindo uma soroprevalência geral de 16,9% (IC95% = 13,4–21,1). A prevalência de anticorpos neutralizantes entre os indivíduos potencialmente vacinados contra a varíola (≥44 anos) foi de 55,6% (IC 95% = 38.1–72,1), e entre os não vacinados (<44) foi de 14,7% (IC 95% = 7,2–25,4). O contato com cavalos, fator de exposição analisados, demonstrou ser significativo na presença de anticorpos neutralizantes, (p = 0.001; OR =25.3; IC95%  1.32 – 486). Este fator, apresenta uma forte associação com a exposição ao VACV. Porém na análise de regressão logística este fator não mostrou associação significativa com a presença de anticorpos neutralizantes (OR = 4,45e+7; IC95% = 0.000 - ∞; p = 0.988). Com a regressão logística multivariada, também foi possível observar que indivíduos com mais de 44 anos tiveram sete vezes mais chances de apresentar anticorpos neutralizantes do que indivíduos mais jovens (OR = 7,2; IC95% = 2,8 - 18,5; p = <.001). Também observamos que 8 indivíduos (13,3%), potencialmente não vacinados (<44) que relataram ter contato com animais domésticos, testaram positivo para anticorpos. Os resultados sugerem que a idade é um fator determinante na presença de anticorpos neutralizantes anti-OPXV e que sugere uma circulação
silenciosa de OPXV em áreas urbanas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1640496 - ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
Interno - 1551972 - FRANCE KEIKO NASCIMENTO YOSHIOKA
Externo à Instituição - GILIANE DE SOUZA TRINDADE - UFMG
Interno - 1772764 - GUSTAVO PORTELA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 18/09/2024 11:12
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