Atividades cotidianas do ser humano, como atravessar uma rua, dirigir, desviar de obstáculos com segurança e independência, bem como atividades relacionadas ao trabalho e desempenho em esportes, dependem da habilidade em julgar o tempo. Estudos indicam que o exercício físico pode interferir no mecanismo de percepção do tempo, embora existam estudos que demonstrem a influência do exercício físico e sua intensidade na percepção do tempo, não há evidências sobre a relação entre aptidão física e a percepção do tempo, em praticantes e não-praticantes de atividade física. Neste contexto, o objetivo desde estudo será avaliar a aptidão física relacionada à saúde e o desempenho em uma tarefa de estimativa de tempo de praticantes e não-praticantes de atividade física. Para esta proposição, serão selecionados participantes com faixa etária entre 18 e 35 anos, saudáveis, praticantes e não praticantes de atividade física, classificados segundo o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). Em seguida, será analisada a composição corporal dos participantes por meio de bioimpedância tetrapolar e realizada avaliação do desempenho em atividade de estimativa de tempo, força muscular por meio de dinamometria de preensão manual, flexibilidade por meio do teste de sentar e alcançar e a capacidade cardiorrespiratória por meio do Queens College Step Test. Por fim, será verificada a relação destes valores entre indivíduos praticantes e não praticantes de atividade física.