Com a implantação do Programa Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), instituído pela Lei no 12.305
(BRASIL, 2010), ficaram estabelecidas práticas para a gestão adequada dos resíduos sólidos. Houve, por
parte de diversos segmentos da sociedade responsáveis diretos pela geração desses dejetos: importadores, órgãos públicos, consumidores etc., a conscientização de que seria necessário um esforço concatenado para ter êxito frente ao problema da destinação dos resíduos sólidos. Através da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), o Governo Federal passou a incentivar a adoção de práticas sustentáveis dentro da administração pública. Desta forma, as instituições públicas de ensino passaram a desenvolver meios para tornar mais eficiente a gestão dos resíduos sólidos, com a atenção voltada principalmente ao lixo eletrônico, devido à sua alta periculosidade. Destacamos como ponto-chave para a análise das práticas sustentáveis de uma determinada instituição sua política de gestão frente ao lixo de forma geral, e principalmente ao lixo eletrônico. A destinação dada a esse material altamente radioativo demonstra como uma instituição pública lida e se solidariza com o meio ambiente. Frente a esse desafio, faz-se necessária uma análise de como a Reitoria do Instituto Federal do Piauí (IFPI) gere a destinação dos resíduos sólidos (lixo eletrônico) em suas dependências. A pesquisa apresenta uma abordagem do tipo qualitativa, uma vez que se propõe a desenvolver uma descrição aprofundada acerca da política de resíduos sólidos instituída na Reitoria. Para a coleta de dados realizou-se uma pesquisa documental em fotografias e nos documentos institucionais. De forma geral, constatou-se que a Reitoria do IFPI não possui instalações adequadas para o armazenamento do lixo eletrônico, tampouco possui regulamentação no que concerne à gestão dos
resíduos sólidos.