O presente trabalho busca investigar o trajeto filosófico na obra de Michel Foucault para pensar a loucura nos projetos arqueológico, genealógico e biopolítico. Na primeira parte do trabalho será analisada a loucura no âmbito da arqueologia, relacionando-a à construção de saberes e formações de discursos. Na segunda parte do trabalho será analisada a loucura no âmbito da genealogia, relacionando-a às manifestações de poder e na consolidação de ciências tais como a medicina, a psicologia e a psiquiatria. Na terceira e última parte do trabalho será analisada a loucura no âmbito da biopolítica, na relação com a entrada da vida (e da gestão da vida) no campo político. O primeiro capítulo traz a relação da loucura com a arqueologia, subdividindo-se em dois subtópicos principais (um que explica o projeto arqueológico e um que apresenta a forma como a loucura é entendida dentro desse projeto); o segundo capítulo traz a relação da loucura com a genealogia, igualmente subdividido por dois subtópicos (um que explica o projeto genealógico e um que apresenta a forma como a loucura é entendida dentro desse projeto); o terceiro e último capítulo segue a mesma linha dos anteriores e subdivide-se em dois subtópicos principais (um que explica o projeto biopolítico e um que apresenta a forma como a loucura é entendida dentro desse projeto). Dentro desses subtópicos há ainda outras divisões metodológicas para explicar conceitos cruciais ao entendimento tanto dos projetos como da loucura no contexto dos projetos.