A simulação vem sendo cada vez mais utilizada na educação médica por permitir o treinamento e a repetição em um ambiente seguro e que minimiza o prejuízo ao paciente. É uma ferramenta a ser explorada na composição de currículos desde a graduação até a residência médica, mas por apresentar alto custo conforme a fidelidade que apresenta, vivemos a necessidade de inovar e criar modelos de baixo custo. Neste trabalho foi realizada uma revisão sobre o ensino da cirurgia, o uso da simulação nesta área e sobre a onicocriptose, assuntos que motivaram o o desenvolvimento de um simulador de baixa fidelidade para o treinamento de cantoplastia e ensino de técnica cirúrgica. Para realizar a busca bibliográfica foram utilizados os descritores: educação, cirurgia e simulação. Artigos de revisão sistemática encontrados na plataforma BVS foram incluídos e, após leitura do título, resumo e texto, 28 artigos foram analisados. O objetivo do trabalho é salientar o potencial da aplicação deste instrumento na aquisição de competências teórico-práticas de alunos de medicina, médicos atuantes na porta de entrada do sistema de saúde do Brasil ou quaisquer interessados no cuidado da onicocriptose e vem de encontro com as novas tendências educacionais no curso de medicina, cujo perfil de egresso inclui alta resolutividade e para tal exige habilidade com a realização de pequenas cirurgias ambulatoriais.