Na noite do dia 10 junho, em Brasilia, o trabalho “Desenvolvimento de um software de autocuidado e monitoramento da gestação de alto risco: uma estratégia para redução da mortalidade materna no Piauí da aluna egressa do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher – nível Mestrado Profissional, Joselma Maria Oliveira Rodrigues Alves, sob orientação da Professora Lis Cardoso Marinho Medeiros, foi premiado na categoria “Uso Racional de MIPs e Outros Produtos do Prêmio Autocuidado em Saúde ACESSA – 2024”.

A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para o Autocuidado em Saúde (ACESSA) encerrou, com festa e entrega de troféus aos ganhadores. O mês escolhido para a cerimônia tem sua simbologia, afinal é no dia 24 de julho que se celebra mundialmente o Dia Internacional do Autocuidado.

A categoria Uso Racional de MIPs e Outros Produtos teve entre os destaques a iniciativa voltada à saúde de grávidas e seus bebês. Trata-se de um aplicativo desenvolvido na Universidade Federal do Piauí (UFPI) para apoiar gestantes de alto risco.

Segundo Joselma Alves, o estudo possibilitou o desenvolvimento de um software “GestarSaúde” para dispositivos móveis tendo como público alvo profissionais que atuam na atenção à saúde materna e para gestantes classificadas de alto risco. “Além de proporcionar o auto monitoramento e autocuidado durante o pré-natal, conhecimento atualizado sobre recomendações de prática clínica e da forma como estão organizados os protocolos estaduais e os serviços de atenção à saúde materna, o software representa uma ferramenta de contribuição para a redução da mortalidade materna e melhorias na assistência prestada à gestante de alto risco no Piauí”.

A mortalidade materna no estado é muito alta. E isso acontece por causas evitáveis, como hipertensão e diabetes gestacional”, diz a enfermeira Lis Marinho, uma das responsáveis pela criação do Gestar Saúde, aplicação desenvolvida na Universidade Federal do Piauí (UFPI) voltada ao auto-cuidado na gravidez, mais especificamente para casos com risco de complicações. 

 O software apresenta também mapas e figuras que esclarecem sobre o fluxo de atendimento e a localização de hospitais e Unidades Básicas de Saúde de referência. Na parte voltada aos profissionais de saúde materna, há recomendações de práticas clínicas, com links para estudos que subsidiam informações a respeito de diagnóstico, fatores de risco e protocolos de atendimento de intercorrências.

Segundo a professora Lis Marinho, orientadora do estudo, a tecnologia representa um instrumento inovador e fortalecedor das ações já implementadas para alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para redução da mortalidade materna no Piauí. “A pesquisa oferece um potencial de melhorar a cobertura e a qualidade das práticas e serviços de saúde, facilitar a comunicação direcionada as gestantes por meio de lembretes e mensagens de promoção de saúde, a fim de estimular a demanda por serviços e ampliar o acesso às informações de saúde”, disse.

Professora Lis explica que atualmente, o software está sendo usado como em outra pesquisa do Mestrado Profissional em Saúde da mulher, por meio da Mestranda Auridene Maria Da Silva Moreira De Freitas Tapety, ingressante no programa em 2022, com o trabalho “Software (GESTAR) de autocuidado para gestantes: avaliando o impacto na saúde materna” que tem o objetivo de implantar o software e avaliar seu impacto na saúde da gestante de risco.

(Abril Branded Content/Divulgação)